ritos iniciaiS
CANTO DE ENTRADA
Durante o Canto de Entrada, o padre que preside a Missa, acompanhado dos
Ministros ou Acólitos, dirige-se para o altar. Faz uma inclinação profunda e
depois beija o altar (beijo endereçado a Cristo).
Logo após o Presidente faz o sinal da cruz, essa expressão "Em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo", tem um sentido bíblico, quer dizer
a própria pessoa. Isto significa que nós iniciamos a Missa colocando a nossa
vida e toda a nossa ação nas mãos da Santíssima Trindade.
Lembramos que não é preciso beijar a ponta da mão nem fazer o sinal da
cruz na hora de comungar, ou quando se faz a genuflexão.
ACOLHIDA E SAUDAÇÃO
Na acolhida e saudação o padre acolhe e saúda a Assembléia com palavras
espontâneas ou com esta forma liturgia:
Presidente - A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai
e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco!
Assembléia - Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Exemplos bíblicos de saudações: (Rt 2, 4 / Lc 1, 28 / Jo 20, 19 / 2Cor 13, 11-13)
ATO PENITENCIAL
O Ato Penitencial é um convite para cada um olhar dentro de si mesmo
diante do olhar de Deus. Reconhecer e confessar os "seus" pecados
(Pecado é toda falta de amor). Dizem que a gente chega ao céu, ou pela
inocência ou pela penitência. Ora, a inocência já perdemos, só nos resta a
penitência.
Ao fazermos o Ato Penitencia, lembremo-nos do que Jesus nos disse em (Mt
7, 1-5).
O Ato Penitencial é um pedido de perdão que parte do coração, com um
sentido de mudança de vida, como o profeta Davi falou a Deus (Sl 54 ou 50, 3-6)
HINO DE LOUVOR (GLÓRIA)
O Glória é um hino de louvor à Santíssima Trindade. Vem logo depois do
Ato penitencia, porque o perdão de Deus nos faz felizes e agradecidos. É
motivado por uma alegria que transborda de nosso coração de maneira espontânea.(At
3, 8-9 / Lc 1, 46-47 / Lc 2, 14 / Lc 2, 29-32).
O "Glória" é cantado ou recitado nas Missas solenes, seja nos
domingos e sábados ou nas festas dos santos. Não se diz na Quaresma e no
Advento, porque não são tempos próprios de se expressar alegria.
ORAÇÃO "COLETA"
Vêm do verbo latino "collígere", que quer dizer reunir,
recolher, coletar. É daí que vem também o sentido da Oração "Coleta".
Ela quer reunir, numa só oração, Todas as orações da Assembléia.
LITURGIA DA PALAVRA
A Liturgia da Palavra tem um conteúdo de maior importância. Nesta hora,
Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como "Povo de
Deus" e fala intimamente a cada um dos presentes. (Hb 4, 12 / Lc
7, 14-15)
1ª LEITURA
Em geral, é tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado
remoto da história da Salvação. Pode também ser uma carta.
SALMO RESPONSORIAL
É uma espécie de eco ou resposta à mensagem proclamada. Não pode ser um
canto qualquer, as vezes, canta-se outro "Canto de Meditação, que pode ser
também válido, desde que sua mensagem esteja dentro do tema da Leitura e ajuda
a Assembléia a rezar e a meditar a Palavra de Deus que acabou de ser
proclamada.
2ª LEITURA
Em geral, é uma carta ("Epístolas"). São Gregório disse: "A Bíblia é a carta de amor de nosso Pai. E,
muitas vezes, nós a deixamos fechada no envelope".
CANTO DE ACLAMAÇÃO
Terminada a 2ª Leitura, vem primeiro a Monição ao Evangelho. Só depois é
que vem o canto. E a Monição não é uma espécie de homilia, mas um breve
"comentário", convidando e motivando a Assembléia para ouvir o
Evangelho. A monição é feita com a Assembléia sentada, mas a Aclamação canta-se
de pé. Na Quaresma e no Advento o Canto de Aclamação não tem "Aleluia".
EVANGELHO
Toda a Assembléia esta de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a
Mensagem. E o padre ou o diácomo proclama o Evangelho, junto da estante, num
lugar mais elevado, para ser visto e ouvido claramente por todos.
Para a proclamação do Evangelho o leitor saúda a Assembléia e esta
responde da seguinte maneira:
Padre: O Senhor esteja convosco!
Todos: Ele está no meio de nós!
Padre: Evangelho de Jesus Cristo, segundo ... (Mateus)!
Todos: Glória a vós, Senhor!
Cada Pessoa faz um sinal da cruz na testa que seria um pedido para Deus
abrir a cabeça para ter uma boa compreensão da palavra, outro sinal na boca que
seria um pedido para que pudesse espalhar essa mensagem corretamente aos outros
e um sinal no peito que simboliza abrir o coração para amar esta palavra que
vai ser proferida.
No final do Evangelho, o padre diz:
Padre: Palavra da Salvação! (E beija o Livro Sagrado)
Todos: Glória a vós, Senhor!
HOMILIA
Homilia também tem como significado Sermão, Explicação, etc.
Se um homem do povo pegar a Constituição Brasileira e a ler todinha,
pouca coisa ele vai entender. Assim acontece com a Bíblia Sagrada. Precisamos
de quem a explique. os próprios Apóstolos, depois de ouvirem as parábolas
pediam a Jesus que lhes explicasse o que elas queriam dizer.
O sacerdote é um "homem de Deus". Na homilia, ele
"atualiza" o que foi dito há dois mil anos. Diz o que Deus está
querendo "Hoje" com aquela mensagem proclamada àquela comunidade ali
presente. E os fiéis não devem levar em conta a pessoa do padre, em si, com seus
defeitos, mas o próprio Cristo, que disse a seus discípulos: "Quem vos
ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita" (Cf Lc 10, 16).
PROFISSÃO DE FÉ
Um dos momentos mais belos da Liturgia da Palavra é, sem dúvida, logo
após a homilia, quando toda a Assembléia se levanta e faz solenemente a sua
Profissão de Fé, recitando em voz alta "Creio em Deus Pai". Com essa
atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e
estamos prontos para pô-la em prática. É como um juramento público.
O "Creio em Deus Pai" é a base a fé católica, e quando nós
falamos que cremos na santa Igreja Católica, estamos falando da Igreja como
algo divino (instituído por Deus), não da Igreja "pecadora"
(constituída por criaturas humanas imperfeitas) (Mt 16, 18-19).
ORAÇÃO DOS FIÉIS
A Oração dos Fiéis encerra a Liturgia da Palavra. É a Palavra de Deus
feita oração. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e
confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em Suas mãos as nossas preces de
maneira oficial e coletiva. E fazemos essas orações confiando em Jesus, que
disse (Mt 7, 7-8)
Essa Oração dos Fiéis é também chamada "Oração Universal", ou
mesmo, como dizem alguns, "Preces da Comunidade". Convém que,
normalmente, se faça esta oração nas Missas com o povo, de tal sorte que se
reze pelas seguintes intenções:
* Pelas
necessidades da Igreja;
* Pelos
poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;
* Pelos
que sofrem qualquer necessidade;
* Pela
comunidade local.
LITURGIA EUCARÍSTICA
A Eucaristia reúne duas coisas:
Como Sacramento, renova a Ceia Pascal,
Como Sacrifício, renova o ato redentor de Cristo na Cruz.
PROCISSÃO DAS OFERENDAS
A procissão das oferendas não é coisa que precisa ser realizada, faz-se
quando tem uma razão especial.
As pessoas que participam da procissão representam a assembléia em
geral.
As ofertas não podem ficar "isoladas", mas devem ter um
significado e ajudar a participação da unidade na Liturgia.
Terminada a Oração dos Fiéis, o Presidente e os Ministros vão para o
altar a fim de prepararem as oferendas.
Nesta altura o altar está preparado: corporal estendido no centro, como
uma toalhinha, missal aberto, o cálice e a patena com a hóstia grande do
sacerdote.
As principais ofertas são o pão e o vinho. Podem-se trazer outras
coisas, como ramos de trigo, cachos de uva, água, flores...
Na hora do Ofertório, colocamos na cesta a nossa oferta para conservação
e manutenção da casa de Deus. Não é uma "esmola", mas sim uma
gratidão, em sinal de retribuição a tantos benefícios que dele recebemos. Na
verdade não importa a quantia que se coloca mas sim a intenção se coloca.
APRESENTAÇÃO DO PÃO E DO VINHO
O Presidente oferece o pão a Deus, dizendo:
"Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar pão da vida!" E a Assembléia responde: - Bendito Seja Deus para sempre!
Aí o sacerdote coloca a hóstia sobre o corporal e prepara o vinho para
oferecê-lo do mesmo modo. Antes, porém, ele põe algumas gotas de água no vinho,
dizendo: "Pelo mistério desta água e deste vinho, possamos participar da
divindade de vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade".
Como se vê, a mistura da água no vinho simboliza a união da natureza
humana com a natureza divina de Jesus Cristo.
Em seguida, o Presidente eleva o cálice e diz: "Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que agora vos apresentamos e para nós se vai tornar vinho da salvação! " Aqui também a Assembléia responde: - Bendito seja Deus para sempre!
A oração deve partir também da comunidade, que se constitui numa
"Assembléia Celebrativa". Por isso, o Presidente se volta para o povo
e pede: "Orai, irmãos, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus
Pai Todo-Poderoso!"
E a Assembléia responde: "Receba o Senhor por tuas mãos este
sacrifício, para glória de seu nome, para nosso bem e de toda a santa
Igreja".
Quando a Missa é solene e festiva, costuma-se fazer a incensação do
altar, do Presidente da Celebração e da Assembléia. O incenso tem um
simbolismo: significa que aquele sacrifício deve subir até Deus, como a fumaça.
PREFÁCIO
Terminada a Oração sobre as Ofertas, começa o diálogo que nos introduz
no Prefácio. É o seguinte:
Pres. O Senhor esteja convosco!
Ass. Ela está no meio de nós.
Pres. Corações ao alto!
Ass. O nosso coração está em Deus.
Pres. Demos graças ao Senhor nosso Deus!
Ass. É nosso dever e nossa salvação.
Esse diálogo é sempre o mesmo em todos os tempos do Ano Litúrgico. Em
seguida vem o Prefácio, que é variável.
O "SANTO"
O Final do Prefácio é sempre igual. Termina com esta aclamação:
"Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra
proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do
Senhor! Hosana nas alturas! "
Quanto o "Santo" é cantado (Ex. Hosana Rei), mudam-se algumas
palavras. Mas o sentido deve permanecer o mesmo.
O "Santo" é tirado do profeta Isaías (6,3) que nessa passagem
ele deixa bem claro, que é um homem de lábio impuros, indignos de falar em nome
de Deus, e que, no entanto, viu a glória do Senhor no templo.
Passagem indicada Ex 3,1-5.
CONSAGRAÇÃO DO PÃO E DO VINHO
No momento da Consagração, a Assembléia deve ajoelhar-se (sininho é um
sinal de alerta) e levantar-se logo em seguida.
Momentos antes da Consagração, o Presidente estende as mão sobre o pão e
o vinho e pede ao Pai que os santifique, enviando sobre eles o Espírito Santo.
Depois recorda o que Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras da consagração,
que agora, no novo Missal Romano são:
"TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTRE POR
VÓS".
Em seguida, o Presidente recorda que Jesus tomou o cálice em suas mão,
deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
"TOMAI, TODOS, E BBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA
NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO
DOS PECADOS. FAZI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM".
Depois da consagração do pão, o Presidente levanta a hóstia à vista da
Assembléia. Em seguida faz uma genuflexão para adorar Jesus presente no
Santíssimo Sacramento. O mesmo ele faz após a consagração do vinho.
Terminada a Consagração, o Presidente da Celebração proclama
solenemente, mostrando o Sacramento:
Pres. - Eis o Mistério de nossa fé!
Ass. - Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa
ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
Algumas passagens que mostram a origem da Ceia Eucarística: (Nm 9, 1-5),
(Lc 22, 15-20), (Jo 6, 35-69).
ORAÇÕES EUCARÍSTICAS
A primeira oração é pelo Papa e pelo Bispo Diocesano porque eles têm
maior responsabilidade na Igreja. Sua missão é ensinar, santificar e governar o
Povo de Deus. Por isso a comunidade precisa orar muito por eles.
Rezar pelos mortos é um ato de caridade. Os mortos de hoje foram os
vivos de ontem, e o os vivos de hoje serão os mortos de amanhã. E todos juntos
somos uma só Família.
Finalmente pedimos por nós mesmos como "povo santo e pecador",
a fim de que um dia estejamos reunidos com a Virgem Maria, os Apóstolos e todos
os bem-aventurados no céu, para com eles louvarmos e bendizer a Deus.
Nossa oração termina "por Jesus Cristo nosso Senhor", porque
Ele mesmo disse (Jo 16, 23-24).
Por isso encerramos a grande Oração Eucarística ou Anáfora, proclamando
solenemente: "Por Cisto, com Cristo e em Cristo..".
Este ato de louvor é dito de pé, sendo que o Presidente da Celebração
levanta a Hóstia e o cálice. É um louvor solene, proclamado pelo Presidente. A participação
da Assembléia está no "Amém!", que pode ser cantado.
Presidente: Por Cristo, com Cristo e em
Cristo, a vós, Deus Pai
Todo-Poderoso, na unidade do
Espírito Santo, toda honra e toda
a glória, agora e para
sempre!
Assembléia: Amém!
PAI NOSSO
Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo
mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos.
O Pai-Nosso é uma oração de sentido comunitário e não individualista.
Mesmo quando rezo sozinho, estou incluindo nessa oração todos os meus irmãos.
Pois eu digo Pai "Nosso" e não Pai "meu", venha "a
nós" o vosso Reino e não venha "a mim".
SAUDAÇÃO
Depois do Pai-Nosso, o Presidente reza uma oração, pedindo a Deus que
nos livre de todos os males. Porque é quando estamos liberto do mal é que
podemos experimentar a paz e dar a paz.
Antes da saudação, o Presidente recorda a palavra de Jesus, fazendo este
diálogo com a Assembléia:
Presidente: Senhor Jesus Cristo, dissestes
aos vossos Apóstolos: Eu
vos deixo a paz, eu
vos dou a minha paz. Não
olheis os nossos pecados, mas
a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe,
segundo o vosso desejo, a
paz e a unidade. Vós,
que sois Deus, com Pai e
o Espírito Santo.
Assembléia: Amém!
Presidente: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
Assembléia: O amor de Cristo nos uniu.
Aí o Presidente convida a Assembléia para que se saúdem uns aos outros
no amor de Cristo.
FRAÇÃO DO PÃO
Terminada a saudação , o celebrante parte a hóstia grande e coloca um
pedacinho da mesma dentro do cálice com vinho consagrado. Esse ato de partir o
pão chamas e "Fração do Pão" que é um belíssimo sinal de
fraternidade, como se parte o pão em nossas casas para todos os irmãos.
Enquanto o Presidente da Celebração coloca dentro do cálice um pedacinho
da hóstia, ele reza em voz baixa: "Esta união do Corpo e do Sangue de
Jesus, O cristo e Senhor, que vamos receber, nos sirva para a vida
eterna!" Ao mesmo tempo, a Assembléia recita ou canta o "Cordeiro de
Deus".
CORDEIRO DE DEUS
Embora no Ato Penitencia todos já se tenham purificado, ao aproximar-se
o momento da Comunhão os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor
e pedem perdão mais uma vez, dizendo:
"Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!"
Enquanto isso, o sacerdote se inclina diante do Santíssimo Sacramento e
pede a Jesus que aquela comunhão seja para a sua salvação. Ninguém se atreva a
receber o Corpo do Senhor indignamente.
Terminado o "Cordeiro de Deus", o Presidente levanta a Hóstia
consagrada e a apresenta à Assembléia, dizendo:
"Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"
E a Assembléia responde: "Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e sereis salvo". (Mt 8,8)
MODO DE COMUNGAR
Depois que o padre apresenta a Hóstia para o povo, dizendo:
"Felizes os Convidados", reza em voz baixa: "Que o Corpo de
Cisto me guarde para a vida eterna". Em seguida comunga o Corpo e o Sangue
do Senhor. Depois o padre e os ministros dão a comunhão para os fiéis.
Mostrando a Hóstia a cada um diz: "O Corpo de Cristo" E quem comunga
responde: "Amém! Não é para fazer o sinal da cruz. E não faz mal que a
hóstia toque os dentes.
Quanto ao modo de receber a comunhão, na boca ou na mão, compete a cada
Bispo deve determinar em sua Diocese. Quem comunga, recebendo a hóstia na mão,
deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da
mão. O comungante, imediatamente, pega a Hóstia com a direita e comunga ali
mesmo, na frente do Padre. Não pode sair com a Hóstia na mão e comungar
andando. Para comungar é preciso estar na graça de Deus (sem pecado grave) e em
jejum (sem comer e sem beber bebida alcoólica uma hora antes da comunhão).
RITOS FINAIS
Antes de falarmos do
rito da bênção, lembramos que, terminada a Comunhão do povo, convém haver
alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de
graças. Pode‑se também recitar algum salmo ou cantar algum canto de ação de
graças. Depois da ação de graças vem a "Oração Após a Comunhão", de
pé. Terminada a Oração, que é proferida pelo Presidente, então sim, podem‑se
dar avisos e fazer convites.
BÊNÇÃO FINAL
A bênção final pode
ser com uma fórmula simples ou solene. Por exemplo, uma fórmula simples é esta:
Pres.:"Abençoe‑vos Deus todo‑poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo!."
Ass.: "Amém!" Ao dar a bênção, o padre traça uma cruz sobre a
Assembléia, e todos podem inclinar a cabeça.